Ainda no 2.º piso, Paulo Jorge e Maria dos Anjos para além de gostarem do que fazem, orgulham-se do peixe que comercializam, que prima pela qualidade e frescura, características que são bem visíveis na banca tão bem provida que apresentam.
Paulo lida com o peixe desde há muitos anos, primeiro como funcionário, e a partir de 2010, como trabalhador por conta própria.
O peixe que vendem no Mercado é habitualmente comprado na noite anterior, na lota da Figueira da Foz, salvo raras exceções, em que Paulo se desloca a Aveiro.
“O que tem mais saída são os carapaus, as pescadas para cozer, a lula e o polvo e depois, para o forno, há quem goste dos pargos, das corvinas, sendo que o peixe galo também tem sido um peixe que temos vendido bem”, afirmam.
Paulo e Maria começaram a trazer peixes de mar, ainda pouco conhecidos pelas pessoas que frequentavam o Mercado, como é o caso da choupa e do sargo. “As pessoas experimentaram e agora está a ter uma aderência jeitosa, as pessoas compram, porque normalmente vinham somente com a ideia da dourada e do robalo. Costumamos também vender muita sardinha nacional, aliás, temos preferência por peixe nacional na nossa banca.”